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//Granel em outro idioma!

Mais uma vez a Granel leva destaque em matéria internacional.


Gilberto Leal, CEO da Granel corretora de mercadorias e especialista na gestão de riscos, novamente recebeu uma notoriedade internacional na Fastmarkets Agricensus.

 

Com comentários sobre as oscilações de valores e o que os mesmos refletem. Além de quais recursos estão sendo usados para equilíbrio financeiro dos agricultores.

 

“Base doméstica de soja do Brasil aumenta em meio a vendas lentas e logística ociosa.”

 

A base spot de soja doméstica do Brasil aumentou em Fevereiro, uma vez que a relutância dos agricultores em vender está a causar um nível significativo de capacidade logística ociosa, em nítido contraste com as perspectivas observadas no ano passado, disseram fontes do mercado à Agricensus.

 

A base spot de soja para os volumes entregues ao armazenamento portuário de Paranaguá aumentou de um desconto de 95 c/bu para os futuros de março da CME em 1º de fevereiro para um desconto de 59 c/bu na terça-feira, 20 de fevereiro.

 

Apesar do aumento nos prêmios, os preços fixos permaneceram praticamente inalterados durante o período, e foram avaliados em BRL120/saca (US$ 406,5/t) em 1º de fevereiro e BRL121/saca (US$ 409,9/t) em 20 de fevereiro.

 

Em centros do interior, como Rondonópolis, no maior estado produtor agrícola do Brasil, Mato Grosso, um padrão semelhante foi observado, com descontos para contratos futuros de março de 205 c/bu em 1º de fevereiro e de 178 c/bu em 20 de fevereiro, e preços definitivos avaliada em R$ 108/saca (US$ 365,8/t) e R$ 107/saca (US$ 362,4/t), respectivamente.

 

Taxas de caminhões caindo

 

Como outro resultado da redução das vendas agrícolas de soja, a logística dos camiões tem sido aparentemente morna, mesmo com os trabalhos de colheita da soja a atingirem 29,4% da área total estimada de 45,3 milhões de hectares.

 

“Isso é muito estranho porque a colheita do Paraná atingiu cerca de 50% de conclusão e os fretes de caminhão ficaram mais baratos”, disse o corretor da Origem, Aldo Lobo.

 

“Um cliente do Sudoeste do Paraná vendeu volumes de soja em janeiro para Paranaguá e pagou cerca de R$ 9/saca [em frete] na época, mas hoje pagou R$ 8/saca”, acrescentou Lobo.

 

Esta é uma situação bem diferente da mesma época do ano passado, quando os fretes de caminhões giravam em torno de R$ 12/saca para uma rota semelhante.

 

O mesmo foi observado em Mato Grosso, segundo Gilberto Leal, corretor e gestor de riscos da Granel.

 

Questionado se havia algum gargalo logístico na região, Leal disse: “Pelo contrário, os preços do frete [de caminhões] estão caindo”.

 

Leal acrescentou que as vendas são lentas e os agricultores e cooperativas estão, na sua maioria, a fazer contratos com preços a serem acertados posteriormente.

 

“Os agricultores estão a prolongar as suas dívidas ou a trocá-las por fertilizantes em vez de estabelecerem um preço”, disse Leal.

 

A menor disponibilidade de volumes de soja colhidos na fase inicial também contribuiu para a ociosidade da logística, já que uma seca no final do ano passado na região Centro-Oeste reduziu o rendimento de algumas culturas.

 

Em 8 de fevereiro, a Conab, empresa nacional de alimentos do Brasil, reduziu a safra projetada do país para 149,4 milhões de toneladas, dos 155,2 milhões de toneladas esperados no relatório de janeiro, um número também 3,8% inferior aos 154,6 milhões de toneladas do ano passado.

 

Port spreads estreitos

 

O lento fluxo de soja pelo país levou à ociosidade da capacidade de exportação portuária, fato que aliado aos desafios de originação de soja para exportação é um dos motivos do estreitamento do spread entre o mercado de papel de Paranaguá e o mercado de cargas FOB de Santos.

 

O spread está em torno de 3 c/bu, enquanto atingiu níveis acima de 80 c/bu em outubro.

 

O spread habitual desses mercados tende a oscilar entre 5 e 15 c/bu, mas uma série de factores, incluindo culturas de soja e milho maiores do que o esperado, chuvas excessivas e até mesmo um deslizamento de terra no início de 2023 causaram um efeito dominó que levou a um aumento tempos de espera no porto de Paranaguá.

 

As incertezas logísticas e os crescentes custos de sob estadia – multas que os afretadores precisam pagar aos armadores devido aos atrasos nos portos – alimentaram a dispersão portuária de Paranaguá-Santos durante a maior parte de 2023, mas voltaram aos níveis normais este ano em meio ao atual nível de capacidade ociosa.

 

“O spread do prêmio entre o papel de soja em Paranaguá e a carga em Santos diminuiu, indicando uma situação de aperto na originação de soja no Brasil”, disse Vanin em nota aos clientes.

 

“Paranaguá tem cotas não utilizadas [autorização para descarga de caminhões no armazenamento portuário] porque não há fluxo de soja porque os agricultores não estão vendendo”, disse Lobo à Agricensus.

 

O tempo médio de espera no porto de Paranaguá é de seis dias, um forte contraste com o mesmo período do ano passado, quando ultrapassou os 40 dias.

 

Na terça-feira, as cargas de soja Santos FOB foram oferecidas para carregamento da última quinzena de março com desconto de 45 c/bu para os futuros de março e ofertadas com desconto de 95 c/bu.

 

Ao mesmo tempo, duas negociações de carregamento de março foram registradas no mercado de papel de Paranaguá a 75 c/bu sob contratos futuros de março.

 

Matéria escrita por Victor Gusmão.

 

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